A competição nacional foi pioneira e precursora do Campeonato Brasileiro. A conquista credenciou o Bahia como primeiro representante do Brasil na Taça Libertadores da América. A Taça foi conquistada numa finalíssima histórica, contra o Santos do Rei Pelé, considerado por muitos o melhor time de futebol de todos os tempos, no Maracanã, no dia 29 de março de 1960. O Tricolor venceu por 3 a 1, com gols de Vicente, Léo e Alencar. A partida foi a terceira da fase decisiva. Na primeira, em plena Vila Belmiro, o Tricolor venceu por 3 a 2. Na segunda, na Fonte Nova, o peixe deu o troco – 2 a 0. |
No banco de reservas, o comando era de era treinado por Efigênio Bahiense, o Geninho. Ele ficou no time até o segundo jogo contra o Santos. Na finalíssima, no Maracanã, o treinador foi Carlos Volante. |
As primeiras fases foram regionalizadas. Depois de eliminar CSA, Ceará e Sport, o Bahia encarou o Vasco, nas semifinais – dando aos cariocas o mesmo destino dos rivais anteriores. Na conquista do primeiro Campeonato Nacional realizado pela Confederação Brasileira de Desportos, entidade máxima do futebol na época, o Bahia disputou 14 jogos, venceu nove, empatou dois e perdeu três, marcou 25 gols e sofreu 18. De quebra, o Tricolor fez ainda o artilheiro da competição – Léo, com oito gols. A base que conquistou a taça foi formada por - Nadinho; Leone e Henrique; Flávio, Vicente e Nenzinho; Marito, Alencar, Léo, Bombeiro (Mário) e Biriba. Ficha da final - 3° jogo (desempate) EC BAHIA 3 x 1 SANTOS FC Data: 29 de março de 1960, no Maracanã, Rio de Janeiro, 21 horas Arbitragem: Frederico Lopes (RJ), auxiliado por Wilson Lopes de Souza e Ailton Vieira de Moraes. Expulsões: Getúlio, Formiga, Coutinho e Dorval (Santos); Vicente (Bahia) Gols: Coutinho aos 27 e Vicente aos 37 minutos do primeiro tempo; Léo aos 47 segundos e Alencar aos 31 minutos do segundo. Bahia: Nadinho, Beto, Hermínio e Nelsinho; Flávio e Vicente; Marito, Alencar, Léo, Mário e Biriba. Técnico: Carlos Volante. Santos: Lalá, Getúlio, Mauro e Zé Carlos; Formiga e Zito; Dorval, Mário, Pagão, Coutinho e Pepe. Técnico: Lula. |
domingo, 23 de dezembro de 2012
A Conquista da Taça Brasil de 1959
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Bahia – Primeiro Campeão Nacional – 1959
Durante anos a história do futebol foi narrada de maneira equivocada, fazendo com que o Atlético-MG, Campeão Brasileiro de 1971, fosse considerado o primeiro campeão nacional. Pois a unificação dos títulos conquistados antes de 1971 faz justiça à era de ouro do nosso futebol, dando o justo reconhecimento ao Bahia como primeiro Campeão Brasileiro, com um título da Taça Brasil de 1959, conquistado sobre o esquadrão do Santos de Pelé e Pepe.
14 foram as partidas disputadas pelo Bahia , que derrotou CSA, Ceará e Sport na fase Norte-Nordeste. Paulistas e cariocas entravam no torneio somente nas semifinais, fase em que o Bahia despachou o Vasco. O vencedor da decisão seria o primeiro participante brasileiro na Libertadores da América (a Taça Brasil foi criada para indicar um Campeão Brasileiro que iria representar o País na competição continental)
O adversário foi o poderoso Santos, com jogos de ida e volta. O Bahia jogou desfalcado de seu goleiro, o Nadinho, que não pode entrar em campo na primeira partida, realizada na Vila Belmiro. Nadinho era estudante de Direito e no dia do jogo teve uma prova importante. Pelé e Pepe marcaram pelo Peixe, mas o Bahia ganhou de virada, por 3 a 2. O jogo de volta foi disputado na Fonte Nova. O Santos venceu a partida por 2 x 0, com gols de Pelé e Pepe.
Naquele tempo não havia saldo de gols, prorrogação ou disputa por pênaltis. Foi marcada uma partida de desempate para 30 de dezembro. Como o Peixe tinha excursão programada para jogar na Europa, o Bahia concordou em jogar apenas dia 29 de março de 1960, no Maracanã.
O Santos voltou arrebentado, pois o time vinha atuando de dois em dois dias. Pelé voltou com as amígdalas inflamadas e teve de fazer uma operação, o que o impediu de disputar a final da Taça Brasil de 1959.
Pelo Bahia, o técnico Geninho era policial e apenas podia comandar o time quando estava de licença. Por ser chamado de volta ao quartel, foi substituído por um argentino chamado Carlos Volante.
As escalações para aquele dia chuvoso foram as seguintes:
O Bahia foi a campo com Nadinho; Beto (Veja foto: primeiro capitão a erguer a taça de Campeão Brasileiro), Henrique, Flávio e Nenzinho; Vicente e Mário; Marito, Alencar, Léo e Biriba.
O Santos entrou com Lalá; Getúlio, Mauro, Formiga e Zé Carlos; Zito e Mário; Dorval, Pagão, Coutinho e Pepe. O técnico era Lula.
O Peixe abriu o placar com Coutinho aos 27 minutos e o Bahia empatou após 10 minutos, comVicente em cobrança de falta. Léo virou a partida com menos de um minuto do segundo tempo. Depois disso, foi só pancadaria.
Três jogadores de cada time foram expulsos no decorrer do segundo tempo. destaque para a expulsão de Coutinho e Vicente, que trocaram socos. Aos 37 minutos, Alencar sacramentou a vitória, driblando o goleiro e marcando o terceiro do time Baiano.
CURIOSIDADE: Antes do primeiro jogo, dirigentes do Santos ligaram para o San Lorenzo, da Argentina, para combinar quando os times se enfrentariam pela Libertadores. Pelo menos as datas ficaram marcadas para o Bahia.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Hino Oficial Do Esporte Clube Bahia
Somos da turma tricolor
Somos a voz do campeão
Somos do povo um clamor
Ninguém nos vence em vibração
Somos a voz do campeão
Somos do povo um clamor
Ninguém nos vence em vibração
Vamos avante esquadrão
Vamos serás um vencedor
Vamos conquistar mais um tento
BAHIA, BAHIA, BAHIA!
Ouve esta voz que é teu alento
BAHIA, BAHIA, BAHIA!
Vamos serás um vencedor
Vamos conquistar mais um tento
BAHIA, BAHIA, BAHIA!
Ouve esta voz que é teu alento
BAHIA, BAHIA, BAHIA!
Mais um, mais um Bahia
Mais um mais um título de glória
Mais um, mais um Bahia
É assim que se resume a sua história.
Mais um mais um título de glória
Mais um, mais um Bahia
É assim que se resume a sua história.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Mascote
Conhecido como "Tricolor de Aço" ou "Esquadrão de Aço", o mascote do Bahia é um homem de aço (similar ao Super-Homem), personagem da DC Comics, que foi criado pelo cartunistaZiraldo em 1979 onde o traje vestido do Tricolor de Aço é muito semelhante ao traje do Super-Homem original, que partilha as cores do time. O Departamento de Marketing do Clube deu vida ao símbolo ao fazer um boneco que sempre aparece antes dos jogos para sacudir a torcida nos estádios. O mascote faz referência ao personagem das histórias em quadrinhos, onde ele era quase que imortal, apenas enfraquecia com a presença de Kryptonita, ou seja, talvez o mais forte de todos os super-heróis. Aliando isso ao futebol, faz referência ao clube, que em seus 80 anos é bicampeão nacional e possui a segunda maior quantidade de estaduais do Brasil.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Títulos
Bi-Campeão Brasileiro
1959 e 1988
1959 e 1988
Campeão Baiano (44 vezes)
1931, 1933 e 1934, 1936, 1938, 1940, 1944 e 1945, 1947, 1948, 1949 e 1950, 1952, 1954, 1956, 1958, 1959, 1960, 1961 e 1962, 1967, 1970, 1971, 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978 e 1979, 1981, 1982, 1983 e 1984, 1986, 1987 e 1988, 1991, 1993 e 1994, 1998 e 1999, 2001, 2012.
1931, 1933 e 1934, 1936, 1938, 1940, 1944 e 1945, 1947, 1948, 1949 e 1950, 1952, 1954, 1956, 1958, 1959, 1960, 1961 e 1962, 1967, 1970, 1971, 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978 e 1979, 1981, 1982, 1983 e 1984, 1986, 1987 e 1988, 1991, 1993 e 1994, 1998 e 1999, 2001, 2012.
Campeão do Norte-Nordeste (4 vezes)
1948, 1959, 1961 e 1963
1948, 1959, 1961 e 1963
Bicampeão do Nordeste (2 vezes)
2001 e 2002
2001 e 2002
Campeão do Torneio Início do Campeonato Baiano (9 vezes)
1931, 1932, 1934, 1937, 1938, 1951, 1964, 1967 e 1979
1931, 1932, 1934, 1937, 1938, 1951, 1964, 1967 e 1979
Campeão da Taça da Amizade (Uruguai)
1959
1959
Bicampeão da Taça Bahia-Pernambuco
1993 e 1994
1993 e 1994
Campeão da Copa Renner
1997
1997
Campeão da Taça Maria Quitéria
1998
1998
Campeão da Taça Vivaldo Tavares
1955
1955
Campeão da Taça Walter Passos
1962
1962
Campeão da Taça Bernardo Martins Catharino
1953, 1954 e 1955
1953, 1954 e 1955
Campeão da Taça Otávio Mangabeira
1951 (Inauguração da Fonte Nova)
1951 (Inauguração da Fonte Nova)
Esporte Clube Bahia: nota oficial sobre novo escudo
O escudo do Esporte Clube Bahia foi e sempre será um dos símbolos mais tradicionais e representativos da história do Esquadrão de Aço. Porém , após realizar pesquisa entre diversos grupos de torcedores, e de modo incorporar novos conceitos e elementos de modernidade, foi concebida uma versão alternativa para o escudo, criando assim uma nova versão para este insubistituível símbolo tricolor, não significando com isto que a versão original será descontinuada ou deixará de ser aplicada.
O novo escudo será utilizado eventualmente em produtos e ações do marketing e este tipo de modenização dos símbolos acontece com frequência em inúmeros clubes do futebol original, criando alternativas para identificação da entidade.
Dentre outras, vale ressaltar as seguintes mudanças:
A bandeira que havia dentro da bandeira do clube foi substituída pelo símbolo existente na bandeira do Estado da Bahia, pois o mesmo não apresentava definição gráfica quando aplicado em menor escala (vide escudo da camisa oficial). Além disto, a representação da bandeira do estado da Bahia dentro do símbolo maior do clube, reforça ainda mais a relação do Estado da Bahia com o seu principal e mais importante clube de futebol;
As esferas que haviam na parte inferior do escudo foram substituídas por 2 estrelas. Desta forma, os 2 Campeonatos Brasileiros conquistados estarão sempre representados, pois em diversas ocasiões as estrelas não são colocadas na parte superior do escudo, principalmente em publicações em veículos de comunicação fora do Estado da Bahia;
A bandeira apresenta a uma ondulação (vibração) um pouco mais acentuada, em referência a estrofe do hino “Ninguém nos vence em vibração”;
O mastro foi retirado por razões de aplicação gráfica.”
Historia continuada
1957-1970: O começo de um clube campeão
Foi o primeiro clube brasileiro a participar da Taça Libertadores da América, em 1960. Entre 1959 e 1963 e também em 1968, o Bahia foi o único representante do estado da Bahia na Taça Brasil, conseguindo a conquista de 1959, dois vices (1961 e 1963), um quinto lugar (1960) e um sexto (1968), tendo o décimo lugar de 1962 sido a sua pior participação na história deste torneio, que era disputado nos moldes da Copa do Brasil. Em 52 partidas disputadas nas edições citadas, o Bahia obteve 29 vitórias, 12 empates e 11 derrotas, 76 gols a favor e 53 contra. Diferente dos clubes cariocas e paulistas, o Bahia disputou todas as fases destas competições, sem entrar nas semifinais como os clubes paulistas sempre fizeram, e os clubes cariocas fizeram a partir de 1961.
Em 3 edições que participou do Torneio Roberto Gomes Pedrosa já não foi tão bem, e suas melhores colocações foram o 11º lugar, em 1969 e 1970, muito significativas dado o alto nível de um torneio que só reunia grandes clubes, em uma época em que os melhores jogadores ainda atuavam no Brasil.
[editar]1971-1980: O início da era “Nasceu para vencer”
Em 3 edições que participou do Torneio Roberto Gomes Pedrosa já não foi tão bem, e suas melhores colocações foram o 11º lugar, em 1969 e 1970, muito significativas dado o alto nível de um torneio que só reunia grandes clubes, em uma época em que os melhores jogadores ainda atuavam no Brasil.
Participou do primeiro Campeonato Brasileiro, onde só sairia em 1999, com seu primeiro rebaixamento para a série b. Foi nele, que o tricolor chegou a trazer Dadá Maravilha, revelou futuros craques como Bobô, Baiaco, Beijoca, etc, o verdadeiro Esquadrão de Aço.
No Campeonato Baiano, o Bahia conquistou seu heptacampeonato baiano, sete vezes seguidas campeão estadual, um dos maiores recordes de sequências de títulos estaduais no Brasil.
[editar]1980-1990: Campeão dos Campeões
A partir de 1980, o Bahia começava a se projetar e crescer nacionalmente. Grandes nomes como Bobô, Charles Fabian, Zé Carlos, Beijoca, são exemplos de revelações e destaques do Bahia nesta década, alguns sendo até convocados para a Seleção. O Bahia foi um dos maiores clubes do Brasil nesta década, pois conquistou vários títulos em 10 anos, e se firmou como uma das maiores potências do futebol nacional.
Com o tempo, o time foi crescendo, e em 1988, realizou o seu maior feito, e também o maior feito do futebol baiano e nordestino. Ele foi Campeão Brasileiro de 1988, bicampeão brasileiro, batendo times como Internacional,Fluminense, Santos, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, São Paulo, etc. Estreou empatando por 1x1 com o Bangu no tempo normal. Depois, iniciou sua arrancada rumo a classificação. Sua primeira vitória na competição veio na segunda rodada, contra o seu maior rival, o Vitória. O jogo contra o Corinthians, no 2º turno, foi um dos mais emocionantes da competição. No jogo, a torcida tricolor forçou a saída de Renato e o Bahia cresceu de produção. O veloz Marquinhossubstituiu Bobô e Charles substituiu Sandro nos últimos 15 minutos da partida. O anjo fez um a belíssima jogada e marcou um dos gols mais bonitos da rodada, e um dos mais bonitos da competição. Foi aí que Charles passou a ser conhecido com o Anjo aos 45’. Outra grande partida do tricolor na campanha de 1988, foi a goleada de 5x1 sobre o Santos, que tinha sido campeão paulista e, nesta partida, marcava a estreia de Sócrates, o Doutor.
Neste campeonato, o Bahia também teve o maior público da Fonte Nova, com mais de 110.000 pagantes, no 2º jogo das semifinais do Brasileiro de 1988, Bahia x Fluminense, em que o esquadrão de aço venceu de virada o tricolor carioca por 2x1. Este jogo foi um dos mais emocionantes da história da Fonte Nova, pois além de ter sido o de maior público, em campo, tiveram muitas emoções. Na final, além do poderoso Inter, que tinha Falcão, Luís Carlos Winck,Taffarel, etc, e Abel Braga como técnico, o Tricolor tinha também de enfrentar a imprensa, já que ela já colocava, desde antes da final, o Inter como campeão, por ter feito a melhor campanha até então. O Colorado chegou a final com a vantagem de dois empates. O Bahia tinha a necessidade de reverter isso para ele. No 1º jogo, na Fonte Nova, o Bahia dominou totalmente. O Inter apenas explorava os contra-ataques. No primeiro tempo, o jogo foi bem disputado, e após grande pressão do Tricolor de Aço, foi o Inter quem abriu o marcador, com Leomir, aos 19 minutos do primeiro tempo. Isso não desanimou a torcida e o time. E o empate veio com um gol de Bobô, de cabeça. No segundo tempo, o Bahia veio com mais disposição, e Bobô, (de novo ele,, sempre ele) virou o jogo, com um gol emocionante. No segundo jogo, o Bahia foi com raça e amor a camisa, e segurou um 0x0, sem muita pressão do poderoso Inter, que estava desesperado em campo. O Bahia se tornava Campeão Brasileiro de 1988.
O Esquadrão de Aço disputou também sua terceira Libertadores no ano de 1989, onde fez uma belíssima campanha. Na primeira fase, em 6 jogos, venceu 4 e empatou 2, terminando-a invicto. Nas oitavas de final, enfrentou oUniversitário, do Peru, e passou sem dificuldade. Ele tinha a melhor campanha da competição até então (inclusive o vice-campeão, o Olímpia, do Paraguai, terminou a competição com a mesma pontuação do Tricolor). Nas quartas -de-final, no Beira-Rio, perdeu para o Inter por 1x0, e no segundo jogo, na Fonte Nova, empatou por 0x0, e foi eliminado. O Bahia havia feito sua melhor participação na Libertadores, terminando em 5º na classificação geral.
[editar]1990-2000: No início, glórias, e no fim, a primeira queda
O Bahia havia começado os anos 90 com o pé-direito, conquistando três títulos baianos, em 1991, em 1993, em 1994. Este último foi considerado um dos mais importantes, e o símbolo da raça tricolor. O Bahia havia chegado a final contra o Vitória. Ele tinha feito uma campanha regular, pois só melhorou a partir da metade da primeira fase. O Vitória havia feito uma excelente campanha. O Bahia tinha em campo grandes jogadores e ídolos, como o goleiro Jean, o zagueiro Advaldo “NBA” (tem esse apelido graças a sua altura), o lateral esquerdo Serginho, que apareceu para o futebol nacional pelo tricolor, os atacantes Uéslei, o pitbull, e Marcelo Ramos, este último considerado a maior revelação tricolor dos anos 90. Já o Vitória também tinha seus craques, como o goleiro Roger, o zagueiro João Marcelo (que havia sido ídolo do Bahia em 88 e 89), o meio-campo Ramon, e os atacantes Alex Alves e Dão. O Bahia tinha como técnico Joel Santana, e o Vitória tinha o Sérgio Ramirez. Num jogo muito disputado, apesar da pressão maior no jogo todo ter sido do Bahia, foi o Vitória quem abriu o placar, com Dão, aos 44 minutos do 1º tempo. O tricolor não se abateu, e pressionou até o fim. Até que, aos 46 minutos do segundo tempo, o milagre aconteceu. A torcida do Bahia já estava começando a sair do estádio. A torcida do Vitória já comemorava o título. Até que, Missinho lançou a bola no campo do Vitória, Adivaldo tocou de cabeça par Souza, que, tocou de cabeça para Raudinei, que recebeu a bola, e mandou uma bomba para o fundo das redes. Neste exato momento, tudo mudou de lado: a torcida do Vitória se calou, e a do Bahia passou a comemorar e soltar o grito de ”É CAMPEÃO”.
Depois disso, o time ainda conquistou mais dois estaduais, em 1998 e 1999. Em 1997, o time fez uma campanha ruim no Brasileiro, e foi rebaixado. Em 1998, escapou do rebaixamento para a Série C por muito pouco. Em 1999, fez uma excelente campanha, e só não subiu, pois não se classificou para as finais, e ficou em 3º, sendo que só subiam os 2 primeiros.
[editar]2000/2002: Agora é a vez da conquista do Nordeste
Devido a uma confusão, não houve disputa do campeonato brasileiro em 2000. Foi criado, para aquele ano, a Copa João Havelange, e nele participaram todos os clubes das séries A, B e C. Este torneio era dividido em 4 módulos, e oBahia estava junto ao módulo dos 20 times da Série A, incluindo os 4 que subiram da série B do ano anterior, mais Bahia, Fluminense, Gama, América/MG.
O Bahia já era o detentor de 42 títulos estaduais, dois títulos nacionais, e queria mais. Em 2001, fez uma excelente campanha na Copa do Nordeste, e chegou na decisão com o Sport. Neste jogo, foram 60.000 torcedores para a Fonte Nova, apoiar o tricolor de aço. E o Bahia não fez feio. Venceu com folga e extrema superioridade no jogo, por 3x1, com dois gols deNonato e outro de Preto, ambos ídolos do tricolor. Aliás, em campo neste campeonato, participaram vários ídolos e grandes jogadores do TRicolor de Aço, como: Emerson, Jean Elias,Preto, Bebeto Campos, Alex Oliveira, Robgol e Nonato, além do técnico ser o Evaristo de Macedo.
Em 2002, fez novamente uma bela campanha no Nordestão. O Bahia chegou às finais com tranqüilidade. A decisão foi um Ba-Vi. Só que desta vez, o Vitória era quem tinha a melhor campanha. Em um jogo muito equilibrado, o Bahia conseguiu vencer por 3x1, com gols de Nonato, Sérgio Alves e Robgol, coincidentemente, também eram ambos ídolos do Bahia.
[editar]2003-2006: Queda feia, e jejum de títulos
Após várias glórias, o Bahia foi rebaixado para a Série B, em 2003. E não foi um simples rebaixamento. Ele foi humilhado, sendo o lanterna da competição, tomando 7x0 em plena Fonte Nova do já campeão Cruzeiro na última rodada. Nesses 4 anos, o Bahia viu seu rival ganhar 3 estaduais, e ser vice em um, perdendo para o Colo-Colo, de Ilhéus.
Em 2004, o Bahia montou um timaço, com craques da base, como Cícero, Neto Potiguar, Márcio, Luiz Alberto, Jajá, Ernane, Danilo, Jair, entre outros, e craques como Robert, Leonardo,Reginaldo, etc. O Bahia fez uma excelente campanha, chegando a ser líder da Série B, e se classificou para a fase final da competição. Primeiro, eram 2 grupos com 4 times, e os 2 primeiros de cada grupo se classificavam para um quadrangular final, onde os 2 primeiros se classificavam para a Série A de 2005. O Bahia fez tudo certo. Se classificou em 1º lugar na 1ª fase, na 2ª foi 1º também, mas no quadrangular, foi mal e não subiu. Na última rodada, precisava vencer o Brasiliense em casa, e torcer pro Fortaleza vencer o Avaí por mais de 2 gols de diferença. O tricolor cearense fez sua parte, vencendo por 2x0 os catarinenses. Mas o Bahia perdeu por 3x2 para o Brasiliense, que ficou com o título e a vaga, junto com o Fortaleza, amargando assim mais um ano na segundona.
Em 2005, já tinha a base de 2004, mas perdeu Robert, Reginaldo e Danilo, mas tinha ganho Dill, Guarú, o retorno do eterno ídolo Uéslei, Viola, Fernando Miguel, entre outros. O time parecia que ia embalar noavmente, pois tinha em mãos, não um time perfeito, mas sim um bom time. O time havia começado bem o campeonato, mas devido a alguns problemas da má qualidade da administração tricolor, o Bahia começou a cair de rendimento, com viradas incríveis, derrotas feias, etc. O Bahia caiu para a Série C de 2006, sendo este o pior momento do clube em toda a sua história de glórias e conquistas. Em 2006, o Bahia desfez quase todo o time de 2005, permanecendo apenas pouquíssimos jogadores do ano anterior, que inclusive saíram logo após do Baianão. Na Série C, o Bahia havia feito uma espetacular campanha nas 3 primeiras fases. No octogonal decisivo, o time começou bem, mas a partir do início do 2º turno, o Bahia caiu de rendimento de vez, e ficou em 6º, dos 8 times do grupo, permanecendo na terceirona.
[editar]2007-2008: A volta por cima e fim da era Barradas
O Bahia começou o ano de 2007 cobrado pela torcida por não ter subido para a Série B daquele ano. Pressionado, se viu a obrigação de vencer o Baianão para devolver a glória da imensa torcida tricolor poder soltar o grito de campeão. O Bahia se classificou para o inédito quadrangular final no Baianão, mas perdeu um Ba-Vi e vacilou no penúltimo jogo e perdeu o título para o Vitória, e ficou mais um ano sem título estadual.
Na Copa do Brasil, começou bem, eliminando o Itabaiana/SE, depois o Goiás com show de Moré, mas nas oitavas, foi eliminado pelo Fluminense, empatando em 1x1 no Rio, e em 2x2 em Salvador, após uma excelente campanha.
O Bahia se reforçou pesado para a Série C, trazendo de volta dois ídolos recentes, Nonato e Neto Potiguar, que fizeram uma excelente dupla de ataque na competição, Preto Casagrande, que ficou um longo tempo em recuperação de uma cirurgia, não sendo muito aproveitado pelo técnico Arthuzinho, e Danilo Gomes. Trouxe também ótimos jogadores desconhecidos até então, de clubes de menor expressão, nomes como Carlos Alberto que já estava no time desde o Baianão, Fausto, uma das referências do tricolor, Cléber, que havia atuado bem pelo rival Vitória, Márcio Angonese, goleiro que foi muito conhecido no Grêmio, e que tomou o espaço do goleiro Sérgio, ex-Palmeiras, que veio para ser titular, mas devido a uma contusão um dia antes da sua estreia, foi substituído pelo ex-gremista, que fez boas atuações que conquistaram o treiador, e o fizeram o camisa 1 tricolor até o fim do campeonato. Trouxe também Moré, que fez uma boa atuação pelo Icasa no ano anterior, e que também fez uma boa atuação pelo tricolor em 2007.
Na competição, fez uma ótima campanha, até a metade da terceira fase da competição. Nela, faltavam três jogos para o tricolor avançar ao octogonal, mas perdeu duas e se complicou. Foi para o último jogo, na Fonte Nova, com pouco mais de 8.000 pagantes, com a obrigação de vencer o Fast Club/AM, e torcer para o Rio Branco/AC não vencer o ABC/RN. O Rio Branco ainda teve um pênalti ao seu favor, mas chutou na trave, além de pressionar a maior parte do tempo. Terminou 0x0. Só restava ao tricolor fazer 1 gol. Então, aos 49 minutos do 2º tempo, fez o gol da salvação, através de Charles, xará de outro ídolo tricolor, que era conhecido com Anjo aos 45’, que levou a ele ser carinhosamente apelidado de “Anjo aos 90'”.
No octogonal, o tricolor não fez feio.
Fez uma ótima atuação, e só não ficou com o título pois no último jogo, perdeu para o Crac/GO por 4x2. O time venceu 6 dos 14 jogos, empatou 6 e perdeu apenas 2. No jogo Bahia x Vila Nova, o tricolor precisava apenas de um empate para subir e sair do terror da Série C. Empatou por 0x0, com supremacia tricolor no jogo, e com direito a pênalti perdido por Nonato, e deu adeus a terceirona. Este jogo ficou marcado também pela queda da arquibancada da Fonte Nova, que matou sete torcedores tricolores.
Em 2008, sem a Fonte Nova, e tendo que atuar em Feira de Santana, o tricolor reformulou metade do time da Série C, e partiu rumo ao título baiano, que ele não ganhava há seis anos. Fez uma excelente campanha na 1ª fase, e até a metade do quadrangular também, inclusive com uma goleada de 4x1 sobre o rival Vitória, dentro do Barradão. Mas parou por aí. Podendo eliminar de vez o rival da competição, o Bahia perdeu por 3x0, e reascendeu as chances do rubro-negro de ser campeão. Na rodada seguinte, tanto Bahia quanto Vitória, fazendo com que os 4 times do quadrangular tivessem chances de ser campeão. Na última rodada, o Bahia necessitava vencer por 2 gols a mais que o Vitória caso o rubro-negro vencesse. O Vitória venceu por 5x1, e o Bahia por 5x0, faltando um gol para ser campeão. Quase conseguiu, mas o Vitória foi mais uma vez campeão Baiano. Na Copa do Brasil fez uma péssima atuação, e foi eliminado ainda na primeira fase pelo Icasa, perdendo por 3x2 lá emJuazeiro do Norte, e empatando em 2x2 em Feira de Santana. No Brasileiro da Série B, fez uma campanha regular. Começou mal a competição, e após a saída do até então técnico Paulo Comelli, e a volta de Arthuzinho, o Bahia deu sinais de melhora. Mas a crise financeira no clube fez o técnico ser demitido após sucessivas derrotas, e contratar Roberto Cavalo. Cavalo teve uma campanha pior que os anteriores no clube, demitido após 9 jogos, com 5 derrotas em 4 jogos. Ferdinando Teixeira chegou para tentar levar o clube para a primeira divisão, mas nada adiantou. Terminou o campeonato em 10º lugar, frustrando os tricolores, com mais um ano longe da Primeira Divisão, e sem títulos após 7 anos.
O ano de 2008 marcou também a saída do então presidente do clube, Petronio Barradas, e assim a saída também do então conselheiro do clube, Paulo Maracajá, pondo ao fim um coronelialismo de 37 anos.
[editar]Biênio 2009–2010
Em 2009, após a eleição de Marcelo Guimarães Filho, o tricolor tenta novamente retornar à elite do futebol brasileiro. Após a perda do título baiano, e pela eliminação na 2ª fase da Copa do Brasil em 2009, o Bahia focalizou totalmente o acesso, já que estava há muito tempo longe da Primeira Divisão, e isso o prejudicou muito, e também para trazer novamente alegrias à sua imensa torcida, que ganhou neste mesmo ano um "presentão": o novo e reformado Estádio de Pituaçu, trazendo o time de volta à Salvador após 1 ano em Feira de Santana, no Jóia da Princesa.
Em 2010 os frutos da imensa reforma feito em seu Centro de Treinamento (CT) e a profissionalização de todos os setores do clube (hoje, apenas o cargo de presidente não é remunerado) já trazem bons frutos. O Bahia hoje conta com cerca de 10.000 sócios; assinou um acordo de parceria com a Arena Fonte Nova, onde mandará seus jogos a partir de 2013; e construírá um novo CT em Dias d'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador[1].
Após 7 anos de angústia, no dia 13 de novembro de 2010, depois da vitória de 3 a 0 sobre a Portuguesa, o Bahia garantiu o acesso à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, quando terminou a Série B 2010 no 3º lugar com 65 pontos.[2]
A devoção de sua torcida foi reconhecida pela CBF no prêmio craque do Brasileirão com o prêmio de Torcida de Ouro. No momento da entrega, o Ministro dos Esportes, Orlando Silva, torcedor assumido do rival Vitória, irritou a torcida homenageada ao não citar em momento algum qual o prêmio e qual clube estava sendo premiado.[3]
[editar]2011-2012: Acesso à elite-presente
Em 2011, com o acesso a Série A foi esperado uma renda de mais de 32 milhões de reais para o clube, além de também ser esperado uma associação de 30 a 40 mil tricolores ao clube[1]. No ano do acesso à elite do futebol brasileiro, o Tricolor ficou em terceiro no Campeonato Baiano de Futebol de 2011, sendo eliminado nas semifinais pelo arquirrival Vitória. Com a goleada sofrida pelo Atlético Paranaense na Copa do Brasil, acabou eliminado nas oitavas-de-final da competição[4]. No Brasileirão, chegou a frequentar a zona de rebaixamento por algumas rodadas e a rondou durante o segundo turno, mas conseguiu se manter na Primeira Divisão após empatar por 1 a 1 com o Santos na penúltima rodada, em partida disputada na Vila Belmiro[5], e na rodada decisiva do certame, em Pituaçu, acabou rebaixando um de seus rivais regionais, o Ceará, ao vencê-lo por 2 a 1 em Salvador.[6]
Em 2012, o ano começou bem para o time, que conquistou o Campeonato Baiano de Futebol de 2012 ao empatar com o arquirrival Vitória em 3x3, no Pituaçu (A vantagem do empate pertenceu ao Bahia graças ao fato dele ter realizado a melhor campanha no campeonato).
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