sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Historia continuada


1957-1970: O começo de um clube campeão

Foi o primeiro clube brasileiro a participar da Taça Libertadores da América, em 1960. Entre 1959 e 1963 e também em 1968, o Bahia foi o único representante do estado da Bahia na Taça Brasil, conseguindo a conquista de 1959, dois vices (1961 e 1963), um quinto lugar (1960) e um sexto (1968), tendo o décimo lugar de 1962 sido a sua pior participação na história deste torneio, que era disputado nos moldes da Copa do Brasil. Em 52 partidas disputadas nas edições citadas, o Bahia obteve 29 vitórias, 12 empates e 11 derrotas, 76 gols a favor e 53 contra. Diferente dos clubes cariocas e paulistas, o Bahia disputou todas as fases destas competições, sem entrar nas semifinais como os clubes paulistas sempre fizeram, e os clubes cariocas fizeram a partir de 1961.
Em 3 edições que participou do Torneio Roberto Gomes Pedrosa já não foi tão bem, e suas melhores colocações foram o 11º lugar, em 1969 e 1970, muito significativas dado o alto nível de um torneio que só reunia grandes clubes, em uma época em que os melhores jogadores ainda atuavam no Brasil.

[editar]1971-1980: O início da era “Nasceu para vencer”

Em 3 edições que participou do Torneio Roberto Gomes Pedrosa já não foi tão bem, e suas melhores colocações foram o 11º lugar, em 1969 e 1970, muito significativas dado o alto nível de um torneio que só reunia grandes clubes, em uma época em que os melhores jogadores ainda atuavam no Brasil.
Participou do primeiro Campeonato Brasileiro, onde só sairia em 1999, com seu primeiro rebaixamento para a série b. Foi nele, que o tricolor chegou a trazer Dadá Maravilha, revelou futuros craques como BobôBaiacoBeijoca, etc, o verdadeiro Esquadrão de Aço.
No Campeonato Baiano, o Bahia conquistou seu heptacampeonato baiano, sete vezes seguidas campeão estadual, um dos maiores recordes de sequências de títulos estaduais no Brasil.

[editar]1980-1990: Campeão dos Campeões

A partir de 1980, o Bahia começava a se projetar e crescer nacionalmente. Grandes nomes como BobôCharles FabianZé CarlosBeijoca, são exemplos de revelações e destaques do Bahia nesta década, alguns sendo até convocados para a Seleção. O Bahia foi um dos maiores clubes do Brasil nesta década, pois conquistou vários títulos em 10 anos, e se firmou como uma das maiores potências do futebol nacional.
Com o tempo, o time foi crescendo, e em 1988, realizou o seu maior feito, e também o maior feito do futebol baiano e nordestino. Ele foi Campeão Brasileiro de 1988, bicampeão brasileiro, batendo times como Internacional,FluminenseSantosFlamengoGrêmioPalmeirasSão Paulo, etc. Estreou empatando por 1x1 com o Bangu no tempo normal. Depois, iniciou sua arrancada rumo a classificação. Sua primeira vitória na competição veio na segunda rodada, contra o seu maior rival, o Vitória. O jogo contra o Corinthians, no 2º turno, foi um dos mais emocionantes da competição. No jogo, a torcida tricolor forçou a saída de Renato e o Bahia cresceu de produção. O veloz Marquinhossubstituiu Bobô e Charles substituiu Sandro nos últimos 15 minutos da partida. O anjo fez um a belíssima jogada e marcou um dos gols mais bonitos da rodada, e um dos mais bonitos da competição. Foi aí que Charles passou a ser conhecido com o Anjo aos 45’. Outra grande partida do tricolor na campanha de 1988, foi a goleada de 5x1 sobre o Santos, que tinha sido campeão paulista e, nesta partida, marcava a estreia de Sócrates, o Doutor.
Neste campeonato, o Bahia também teve o maior público da Fonte Nova, com mais de 110.000 pagantes, no 2º jogo das semifinais do Brasileiro de 1988Bahia x Fluminense, em que o esquadrão de aço venceu de virada o tricolor carioca por 2x1. Este jogo foi um dos mais emocionantes da história da Fonte Nova, pois além de ter sido o de maior público, em campo, tiveram muitas emoções. Na final, além do poderoso Inter, que tinha FalcãoLuís Carlos Winck,Taffarel, etc, e Abel Braga como técnico, o Tricolor tinha também de enfrentar a imprensa, já que ela já colocava, desde antes da final, o Inter como campeão, por ter feito a melhor campanha até então. O Colorado chegou a final com a vantagem de dois empates. O Bahia tinha a necessidade de reverter isso para ele. No 1º jogo, na Fonte Nova, o Bahia dominou totalmente. O Inter apenas explorava os contra-ataques. No primeiro tempo, o jogo foi bem disputado, e após grande pressão do Tricolor de Aço, foi o Inter quem abriu o marcador, com Leomir, aos 19 minutos do primeiro tempo. Isso não desanimou a torcida e o time. E o empate veio com um gol de Bobô, de cabeça. No segundo tempo, o Bahia veio com mais disposição, e Bobô, (de novo ele,, sempre ele) virou o jogo, com um gol emocionante. No segundo jogo, o Bahia foi com raça e amor a camisa, e segurou um 0x0, sem muita pressão do poderoso Inter, que estava desesperado em campo. O Bahia se tornava Campeão Brasileiro de 1988.
O Esquadrão de Aço disputou também sua terceira Libertadores no ano de 1989, onde fez uma belíssima campanha. Na primeira fase, em 6 jogos, venceu 4 e empatou 2, terminando-a invicto. Nas oitavas de final, enfrentou oUniversitário, do Peru, e passou sem dificuldade. Ele tinha a melhor campanha da competição até então (inclusive o vice-campeão, o Olímpia, do Paraguai, terminou a competição com a mesma pontuação do Tricolor). Nas quartas -de-final, no Beira-Rio, perdeu para o Inter por 1x0, e no segundo jogo, na Fonte Nova, empatou por 0x0, e foi eliminado. O Bahia havia feito sua melhor participação na Libertadores, terminando em 5º na classificação geral.

[editar]1990-2000: No início, glórias, e no fim, a primeira queda

Bahia havia começado os anos 90 com o pé-direito, conquistando três títulos baianos, em 1991, em 1993, em 1994. Este último foi considerado um dos mais importantes, e o símbolo da raça tricolor. O Bahia havia chegado a final contra o Vitória. Ele tinha feito uma campanha regular, pois só melhorou a partir da metade da primeira fase. O Vitória havia feito uma excelente campanha. O Bahia tinha em campo grandes jogadores e ídolos, como o goleiro Jean, o zagueiro Advaldo “NBA” (tem esse apelido graças a sua altura), o lateral esquerdo Serginho, que apareceu para o futebol nacional pelo tricolor, os atacantes Uéslei, o pitbull, e Marcelo Ramos, este último considerado a maior revelação tricolor dos anos 90. Já o Vitória também tinha seus craques, como o goleiro Roger, o zagueiro João Marcelo (que havia sido ídolo do Bahia em 88 e 89), o meio-campo Ramon, e os atacantes Alex Alves e Dão. O Bahia tinha como técnico Joel Santana, e o Vitória tinha o Sérgio Ramirez. Num jogo muito disputado, apesar da pressão maior no jogo todo ter sido do Bahia, foi o Vitória quem abriu o placar, com Dão, aos 44 minutos do 1º tempo. O tricolor não se abateu, e pressionou até o fim. Até que, aos 46 minutos do segundo tempo, o milagre aconteceu. A torcida do Bahia já estava começando a sair do estádio. A torcida do Vitória já comemorava o título. Até que, Missinho lançou a bola no campo do VitóriaAdivaldo tocou de cabeça par Souza, que, tocou de cabeça para Raudinei, que recebeu a bola, e mandou uma bomba para o fundo das redes. Neste exato momento, tudo mudou de lado: a torcida do Vitória se calou, e a do Bahia passou a comemorar e soltar o grito de ”É CAMPEÃO”.
Depois disso, o time ainda conquistou mais dois estaduais, em 1998 e 1999. Em 1997, o time fez uma campanha ruim no Brasileiro, e foi rebaixado. Em 1998, escapou do rebaixamento para a Série C por muito pouco. Em 1999, fez uma excelente campanha, e só não subiu, pois não se classificou para as finais, e ficou em 3º, sendo que só subiam os 2 primeiros.

[editar]2000/2002: Agora é a vez da conquista do Nordeste

Devido a uma confusão, não houve disputa do campeonato brasileiro em 2000. Foi criado, para aquele ano, a Copa João Havelange, e nele participaram todos os clubes das séries A, B e C. Este torneio era dividido em 4 módulos, e oBahia estava junto ao módulo dos 20 times da Série A, incluindo os 4 que subiram da série B do ano anterior, mais BahiaFluminenseGamaAmérica/MG.
Fonte Nova, onde o Tricolor de Aço levantou a sua última taça de Campeonato do Nordeste de Futebol, em 2002.
Bahia já era o detentor de 42 títulos estaduais, dois títulos nacionais, e queria mais. Em 2001, fez uma excelente campanha na Copa do Nordeste, e chegou na decisão com o Sport. Neste jogo, foram 60.000 torcedores para a Fonte Nova, apoiar o tricolor de aço. E o Bahia não fez feio. Venceu com folga e extrema superioridade no jogo, por 3x1, com dois gols deNonato e outro de Preto, ambos ídolos do tricolor. Aliás, em campo neste campeonato, participaram vários ídolos e grandes jogadores do TRicolor de Aço, como: Emerson, Jean Elias,PretoBebeto Campos, Alex Oliveira, Robgol e Nonato, além do técnico ser o Evaristo de Macedo.
Em 2002, fez novamente uma bela campanha no Nordestão. O Bahia chegou às finais com tranqüilidade. A decisão foi um Ba-Vi. Só que desta vez, o Vitória era quem tinha a melhor campanha. Em um jogo muito equilibrado, o Bahia conseguiu vencer por 3x1, com gols de NonatoSérgio Alves e Robgol, coincidentemente, também eram ambos ídolos do Bahia.

[editar]2003-2006: Queda feia, e jejum de títulos

Após várias glórias, o Bahia foi rebaixado para a Série B, em 2003. E não foi um simples rebaixamento. Ele foi humilhado, sendo o lanterna da competição, tomando 7x0 em plena Fonte Nova do já campeão Cruzeiro na última rodada. Nesses 4 anos, o Bahia viu seu rival ganhar 3 estaduais, e ser vice em um, perdendo para o Colo-Colo, de Ilhéus.
Em 2004, o Bahia montou um timaço, com craques da base, como CíceroNeto PotiguarMárcioLuiz AlbertoJajáErnaneDaniloJair, entre outros, e craques como RobertLeonardo,Reginaldo, etc. O Bahia fez uma excelente campanha, chegando a ser líder da Série B, e se classificou para a fase final da competição. Primeiro, eram 2 grupos com 4 times, e os 2 primeiros de cada grupo se classificavam para um quadrangular final, onde os 2 primeiros se classificavam para a Série A de 2005. O Bahia fez tudo certo. Se classificou em 1º lugar na 1ª fase, na 2ª foi 1º também, mas no quadrangular, foi mal e não subiu. Na última rodada, precisava vencer o Brasiliense em casa, e torcer pro Fortaleza vencer o Avaí por mais de 2 gols de diferença. O tricolor cearense fez sua parte, vencendo por 2x0 os catarinenses. Mas o Bahia perdeu por 3x2 para o Brasiliense, que ficou com o título e a vaga, junto com o Fortaleza, amargando assim mais um ano na segundona.
Em 2005, já tinha a base de 2004, mas perdeu Robert, Reginaldo e Danilo, mas tinha ganho DillGuarú, o retorno do eterno ídolo UésleiViolaFernando Miguel, entre outros. O time parecia que ia embalar noavmente, pois tinha em mãos, não um time perfeito, mas sim um bom time. O time havia começado bem o campeonato, mas devido a alguns problemas da má qualidade da administração tricolor, o Bahia começou a cair de rendimento, com viradas incríveis, derrotas feias, etc. O Bahia caiu para a Série C de 2006, sendo este o pior momento do clube em toda a sua história de glórias e conquistas. Em 2006, o Bahia desfez quase todo o time de 2005, permanecendo apenas pouquíssimos jogadores do ano anterior, que inclusive saíram logo após do Baianão. Na Série C, o Bahia havia feito uma espetacular campanha nas 3 primeiras fases. No octogonal decisivo, o time começou bem, mas a partir do início do 2º turno, o Bahia caiu de rendimento de vez, e ficou em 6º, dos 8 times do grupo, permanecendo na terceirona.

[editar]2007-2008: A volta por cima e fim da era Barradas

Bahia começou o ano de 2007 cobrado pela torcida por não ter subido para a Série B daquele ano. Pressionado, se viu a obrigação de vencer o Baianão para devolver a glória da imensa torcida tricolor poder soltar o grito de campeão. O Bahia se classificou para o inédito quadrangular final no Baianão, mas perdeu um Ba-Vi e vacilou no penúltimo jogo e perdeu o título para o Vitória, e ficou mais um ano sem título estadual.
Na Copa do Brasil, começou bem, eliminando o Itabaiana/SE, depois o Goiás com show de Moré, mas nas oitavas, foi eliminado pelo Fluminense, empatando em 1x1 no Rio, e em 2x2 em Salvador, após uma excelente campanha.
Bahia se reforçou pesado para a Série C, trazendo de volta dois ídolos recentes, Nonato e Neto Potiguar, que fizeram uma excelente dupla de ataque na competição, Preto Casagrande, que ficou um longo tempo em recuperação de uma cirurgia, não sendo muito aproveitado pelo técnico Arthuzinho, e Danilo Gomes. Trouxe também ótimos jogadores desconhecidos até então, de clubes de menor expressão, nomes como Carlos Alberto que já estava no time desde o BaianãoFausto, uma das referências do tricolor, Cléber, que havia atuado bem pelo rival VitóriaMárcio Angonesegoleiro que foi muito conhecido no Grêmio, e que tomou o espaço do goleiro Sérgio, ex-Palmeiras, que veio para ser titular, mas devido a uma contusão um dia antes da sua estreia, foi substituído pelo ex-gremista, que fez boas atuações que conquistaram o treiador, e o fizeram o camisa 1 tricolor até o fim do campeonato. Trouxe também Moré, que fez uma boa atuação pelo Icasa no ano anterior, e que também fez uma boa atuação pelo tricolor em 2007.
Na competição, fez uma ótima campanha, até a metade da terceira fase da competição. Nela, faltavam três jogos para o tricolor avançar ao octogonal, mas perdeu duas e se complicou. Foi para o último jogo, na Fonte Nova, com pouco mais de 8.000 pagantes, com a obrigação de vencer o Fast Club/AM, e torcer para o Rio Branco/AC não vencer o ABC/RN. O Rio Branco ainda teve um pênalti ao seu favor, mas chutou na trave, além de pressionar a maior parte do tempo. Terminou 0x0. Só restava ao tricolor fazer 1 gol. Então, aos 49 minutos do 2º tempo, fez o gol da salvação, através de Charles, xará de outro ídolo tricolor, que era conhecido com Anjo aos 45’, que levou a ele ser carinhosamente apelidado de “Anjo aos 90'”.
No octogonal, o tricolor não fez feio.
Buraco da arquibancada do Estádio da Fonte Nova fechado com tábuas.
Fez uma ótima atuação, e só não ficou com o título pois no último jogo, perdeu para o Crac/GO por 4x2. O time venceu 6 dos 14 jogos, empatou 6 e perdeu apenas 2. No jogo Bahia x Vila Nova, o tricolor precisava apenas de um empate para subir e sair do terror da Série C. Empatou por 0x0, com supremacia tricolor no jogo, e com direito a pênalti perdido por Nonato, e deu adeus a terceirona. Este jogo ficou marcado também pela queda da arquibancada da Fonte Nova, que matou sete torcedores tricolores.
Em 2008, sem a Fonte Nova, e tendo que atuar em Feira de Santana, o tricolor reformulou metade do time da Série C, e partiu rumo ao título baiano, que ele não ganhava há seis anos. Fez uma excelente campanha na 1ª fase, e até a metade do quadrangular também, inclusive com uma goleada de 4x1 sobre o rival Vitória, dentro do Barradão. Mas parou por aí. Podendo eliminar de vez o rival da competição, o Bahia perdeu por 3x0, e reascendeu as chances do rubro-negro de ser campeão. Na rodada seguinte, tanto Bahia quanto Vitória, fazendo com que os 4 times do quadrangular tivessem chances de ser campeão. Na última rodada, o Bahia necessitava vencer por 2 gols a mais que o Vitória caso o rubro-negro vencesse. O Vitória venceu por 5x1, e o Bahia por 5x0, faltando um gol para ser campeão. Quase conseguiu, mas o Vitória foi mais uma vez campeão Baiano. Na Copa do Brasil fez uma péssima atuação, e foi eliminado ainda na primeira fase pelo Icasa, perdendo por 3x2 lá emJuazeiro do Norte, e empatando em 2x2 em Feira de Santana. No Brasileiro da Série B, fez uma campanha regular. Começou mal a competição, e após a saída do até então técnico Paulo Comelli, e a volta de Arthuzinho, o Bahia deu sinais de melhora. Mas a crise financeira no clube fez o técnico ser demitido após sucessivas derrotas, e contratar Roberto Cavalo. Cavalo teve uma campanha pior que os anteriores no clube, demitido após 9 jogos, com 5 derrotas em 4 jogos. Ferdinando Teixeira chegou para tentar levar o clube para a primeira divisão, mas nada adiantou. Terminou o campeonato em 10º lugar, frustrando os tricolores, com mais um ano longe da Primeira Divisão, e sem títulos após 7 anos.
O ano de 2008 marcou também a saída do então presidente do clube, Petronio Barradas, e assim a saída também do então conselheiro do clube, Paulo Maracajá, pondo ao fim um coronelialismo de 37 anos.

[editar]Biênio 2009–2010

Em 2009, após a eleição de Marcelo Guimarães Filho, o tricolor tenta novamente retornar à elite do futebol brasileiro. Após a perda do título baiano, e pela eliminação na 2ª fase da Copa do Brasil em 2009, o Bahia focalizou totalmente o acesso, já que estava há muito tempo longe da Primeira Divisão, e isso o prejudicou muito, e também para trazer novamente alegrias à sua imensa torcida, que ganhou neste mesmo ano um "presentão": o novo e reformado Estádio de Pituaçu, trazendo o time de volta à Salvador após 1 ano em Feira de Santana, no Jóia da Princesa.
Em 2010 os frutos da imensa reforma feito em seu Centro de Treinamento (CT) e a profissionalização de todos os setores do clube (hoje, apenas o cargo de presidente não é remunerado) já trazem bons frutos. O Bahia hoje conta com cerca de 10.000 sócios; assinou um acordo de parceria com a Arena Fonte Nova, onde mandará seus jogos a partir de 2013; e construírá um novo CT em Dias d'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador[1].
Após 7 anos de angústia, no dia 13 de novembro de 2010, depois da vitória de 3 a 0 sobre a Portuguesa, o Bahia garantiu o acesso à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, quando terminou a Série B 2010 no 3º lugar com 65 pontos.[2]
A devoção de sua torcida foi reconhecida pela CBF no prêmio craque do Brasileirão com o prêmio de Torcida de Ouro. No momento da entrega, o Ministro dos Esportes, Orlando Silva, torcedor assumido do rival Vitória, irritou a torcida homenageada ao não citar em momento algum qual o prêmio e qual clube estava sendo premiado.[3]

[editar]2011-2012: Acesso à elite-presente

Em 2011, com o acesso a Série A foi esperado uma renda de mais de 32 milhões de reais para o clube, além de também ser esperado uma associação de 30 a 40 mil tricolores ao clube[1]. No ano do acesso à elite do futebol brasileiro, o Tricolor ficou em terceiro no Campeonato Baiano de Futebol de 2011, sendo eliminado nas semifinais pelo arquirrival Vitória. Com a goleada sofrida pelo Atlético Paranaense na Copa do Brasil, acabou eliminado nas oitavas-de-final da competição[4]. No Brasileirão, chegou a frequentar a zona de rebaixamento por algumas rodadas e a rondou durante o segundo turno, mas conseguiu se manter na Primeira Divisão após empatar por 1 a 1 com o Santos na penúltima rodada, em partida disputada na Vila Belmiro[5], e na rodada decisiva do certame, em Pituaçu, acabou rebaixando um de seus rivais regionais, o Ceará, ao vencê-lo por 2 a 1 em Salvador.[6]
Em 2012, o ano começou bem para o time, que conquistou o Campeonato Baiano de Futebol de 2012 ao empatar com o arquirrival Vitória em 3x3, no Pituaçu (A vantagem do empate pertenceu ao Bahia graças ao fato dele ter realizado a melhor campanha no campeonato).

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